O câncer de mama é o segundo mais incidente entre as mulheres, atrás apenas do câncer de pele não melanoma. Segundo dados do Ministério da Saúde e Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), essa neoplasia responde por 25% dos casos novos a cada ano. Só em 2016, são esperadas 57.960 ocorrências em todo o país. Entretanto, se for descoberto no começo, o tratamento para o câncer de mama é mais eficaz, podendo evitar terapias mais agressivas e reduzir a mortalidade.
Para reforçar junto à população a importância das ações de controle do câncer de mama, anualmente é realizada a campanha Outubro Rosa. o tema escolhido é “Câncer de mama: vamos falar sobre isso?”. O objetivo é fortalecer as recomendações do Ministério da Saúde para o rastreamento e o diagnóstico precoce e desmistificar conceitos em relação à doença.
As mensagens enfatizam a importância de a mulher ficar atenta às alterações suspeitas nas mamas, informam sobre a recomendação da mamografia de rastreamento para mulheres de 50 a 69 anos, mostram a diferença entre mamografia de rastreamento e diagnóstica e esclarecem os benefícios e possíveis danos da mamografia de rastreamento.
Os beneficiários de planos de saúde contam com diversos procedimentos – entre consultas, exames e cirurgias – para o diagnóstico e tratamento do câncer de mama, incluindo o exame genético BRCA1/BRCA2 para detecção de câncer de mama e ovário hereditários. O Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde da ANS também prevê cobertura da reconstrução mamária e demais procedimentos complementares, o que assegura correções na mama que sejam originárias de um trauma ou tumor. Dessa forma, a paciente que tiver sua mama retirada devido a um tumor ou trauma terá direito à reconstrução, inclusive à mastoplastia da mama oposta para possíveis correções estéticas.
Somente em 2015, o setor de planos de saúde realizou 5.142.900 mamografias, sendo 2.306.864 na faixa etária prioritária (entre 50 e 69 anos); 34.830 internações relacionadas à doença; e 17.169 cirurgias para tratamento do câncer de mama.
Confira algumas dicas sobre como prevenir o câncer de mama, os principais sinais e sintomas e os fatores de risco da doença:
O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação de células anormais da mama, que formam um tumor. Há vários tipos de câncer de mama. Alguns tipos têm desenvolvimento rápido enquanto outros são mais lentos.
Para o Brasil, em 2016, são esperados 57.960 casos novos de câncer de mama. Tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do câncer de pele não melanoma, o câncer de mama responde por cerca de 25% dos casos novos a cada ano. Sem considerar os tumores de pele não melanoma, esse tipo de câncer é o mais frequente nas mulheres das Regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste.
Existe tratamento para câncer de mama, e esse tratamento é oferecido pelos Planos de Saúde e também pelo SUS..
É importante que as mulheres observem suas mamas sempre que se sentirem confortáveis para tal (seja no banho, no momento da troca de roupa ou em outra situação do cotidiano), sem técnica específica, valorizando a descoberta casual de pequenas alterações mamárias.
Os principais sinais e sintomas do câncer de mama são:
As mulheres devem procurar imediatamente um serviço para avaliação diagnóstica ao identificarem alterações persistentes nas mamas. No entanto, tais alterações podem não ser câncer de mama.
O câncer de mama não tem somente uma causa. A idade é um dos mais importantes fatores de risco para a doença (cerca de quatro em cada cinco casos ocorrem após os 50 anos). Outros fatores que aumentam o risco da doença são:
Fatores ambientais e comportamentais:
Fatores da história reprodutiva e hormonal
Fatores genéticos e hereditários*
*A mulher que possui um ou mais desses fatores genéticos/ hereditários é considerada com risco elevado para desenvolver câncer de mama.
Já o câncer de mama de caráter genético/hereditário corresponde a apenas 5% a 10% do total de casos da doença. Homens também podem ter câncer de mama, mas somente 1% do total de casos é diagnosticado em homens.
Atenção: a presença de um ou mais desses fatores de risco não significa que a mulher necessariamente terá a doença.
O câncer de mama pode ser detectado em fases iniciais, em grande parte dos casos, aumentando assim as chances de tratamento e cura. Todas as mulheres, independentemente da idade, podem conhecer seu corpo para saber o que é e o que não é normal em suas mamas. A maior parte dos cânceres de mama é descoberta pelas próprias mulheres.
Além de estar atenta ao próprio corpo, também é recomendado que mulheres de 50 a 69 anos façam uma mamografia de rastreamento (quando não há sinais nem sintomas) a cada dois anos. Esse exame pode ajudar a identificar o câncer antes do surgimento dos sintomas.
Mamografia é uma radiografia das mamas feita por um equipamento de raios X chamado mamógrafo, capaz de identificar alterações suspeitas.
Mulheres com risco elevado para câncer de mama devem conversar com seu médico para avaliação do risco para decidir a conduta a ser adotada.
No Brasil, a recomendação do Ministério da Saúde – assim como a da Organização Mundial da Saúde e a de outros países – é a realização da mamografia de rastreamento (quando não há sinais nem sintomas) em mulheres de 50 a 69 anos, uma vez a cada dois anos.
A mamografia de rastreamento pode ajudar a reduzir a mortalidade por câncer de mama, mas também expõe a mulher a alguns riscos. Conheça os principais benefícios e riscos desse exame:
Benefícios:
Riscos:
A mamografia diagnóstica, assim como outros exames complementares com finalidade de investigação de lesões suspeitas da mama, pode ser solicitada em qualquer idade, a critério médico. Ainda assim, a mamografia diagnóstica geralmente não é solicitada em mulheres jovens, pois nessa idade as mamas são mais densas, e o exame apresenta muitos resultados incorretos.
Cerca de 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis como: